Aleteia logoAleteia logoAleteia
Sexta-feira 08 Dezembro |
Aleteia logo
Atualidade
separateurCreated with Sketch.

Vândalas feministas tentam atear fogo à catedral do México

MEXICO

javarman | Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 30/09/21

Ataques de grupos criminosos contra igrejas católicas se tornaram uma triste e vergonhosa rotina sob a inação das autoridades

Um grupo de vândalas feministas tentou atear fogo à catedral da Cidade do México neste 28 de setembro, data que essa ideologia dedica desde 1990 a celebrar o aborto.

A manifestação, que mais uma vez se demonstrou intolerante e violenta, foi convocada por entidades como a Rede Mexicana de Coletivos Feministas, a Maré Verde México e as autodeclaradas Bruxas Feministas, entre outras.

A marcha partiu do centro da capital mexicana e, de acordo com informações da rede ForoTV, não tardou a se transformar explicitamente num arrastão de vandalismo que destruiu fachadas de estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e semáforos.

Parte das criminosas usou martelos, talhadeiras e barras de ferro para derrubar barreiras de segurança e atacar monumentos.

Entre as barreiras atacadas estavam as dos arredores da catedral, que, pela enésima vez, se viu transformada em praça de guerra. Segundo a agência de notícias ACI Prensa, as vândalas atiraram objetos, atearam fogo, picharam slogans próprios da sua ideologia, como “aborto legal”, e berravam insultos contra a Igreja Católica, a quem enxergam como inimiga.

Uma parte das feministas tentou agredir policiais. Em um dos ataques, gritaram contra uma policial feminina, a quem chamaram de “covarde” e mandaram “chorar”.

Vândalas feministas contra catedrais

Ataques de grupos criminosos autodeclarados feministas contra igrejas católicas se tornaram uma triste e vergonhosa rotina sob a cúmplice inação das autoridades supostamente “responsáveis” pela segurança de todos, em dezenas de cidades mundo afora.

Bandos de feministas radicais têm atacado e vandalizado igrejas em atos pró-aborto, pichando paredes, quebrando imagens, destruindo objetos sacros, profanando a fé, insultando pessoas, quando não partem para a violência explícita e agridem fisicamente os fiéis ou quando não se igualam às mais covardes falanges do crime organizado e incendeiam furiosamente os templos.

Não é necessário nenhum grande esforço para pesquisar e encontrar, nos mecanismos de busca da internet, imagens indignantes e preocupantes que registram esse tipo de militância em plena execução dos seus atos de vandalismo ou em histérica celebração após tê-los perpetrado.

Outro dos casos mais recentes vem do mesmo México: feministas vandalizaram a catedral de Xalapa, capital do estado de Veracruz, logo após a descriminalização do aborto livre até a 12ª semana de gestação, aprovada pelos parlamentares estaduais. Foram 25 votos a favor do aborto, 13 votos a favor da vida e 1 abstenção. Como resultado, o Código Penal de Veracruz foi reformado – ou deformado. Os atos de vandalismo das feministas radicais contra a catedral nem sequer foram perpetrados durante um protesto, o que já seria injustificável igualmente, mas sim durante a sua “comemoração” pelo aborto livre: lá também elas picharam o exterior do templo com mensagens do tipo “aborto legal” e com símbolos feministas e mãos verdes, a cor que parece ter sido adotada por diversos grupos pró-aborto em diferentes países.

Na Argentina, por exemplo, o lenço verde se consolidou como a marca identitária das ativistas que impulsionaram o aborto livre no país. O congresso argentino aprovou o aborto livre como prioridade do governo de esquerda capitaneado por Alberto Fernández e Cristina Kirchner à revelia das verdadeiras prioridades de uma nação em processo falimentar, engolfada pela pandemia de covid-19 apesar de ter adotado medidas restritivas às liberdades individuais entre as mais draconianas do planeta em 2020, sem sucesso. No México também a aprovação do aborto passou à frente dos inúmeros problemas sociais, econômicos e sanitários do país.

Tags:
AbortofeminismoIdeologiaPerseguiçãoViolência
Apoiar a Aleteia

Se você está lendo este artigo, é exatamente graças a sua generosidade e a de muitas outras pessoas como você, que tornam possível o projeto de evangelização da Aleteia. Aqui estão alguns números:

  • 20 milhões de usuários no mundo leem a Aleteia.org todos os meses.
  • Aleteia é publicada diariamente em sete idiomas: inglês, francês,  italiano, espanhol, português, polonês e esloveno
  • Todo mês, nossos leitores acessam mais de 50 milhões de páginas na Aleteia.
  • 4 milhões de pessoas seguem a Aleteia nas redes sociais.
  • A cada mês, nós publicamos 2.450 artigos e cerca de 40 vídeos.
  • Todo esse trabalho é realizado por 60 pessoas que trabalham em tempo integral, além de aproximadamente 400 outros colaboradores (articulistas, jornalistas, tradutores, fotógrafos…).

Como você pode imaginar, por trás desses números há um grande esforço. Precisamos do seu apoio para que possamos continuar oferecendo este serviço de evangelização a todos, independentemente de onde eles moram ou do quanto possam pagar.

Apoie Aleteia a partir de apenas $ 1 - leva apenas um minuto. Obrigado!

PT300x250.gif
Top 10
Ver mais
Boletim
Receba Aleteia todo dia