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Val Kilmer revela como superou o câncer

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VAL

PrimeVideo

José Ángel Barrueco - publicado em 19/07/22

A revelação foi feita no documentário autobiográfico "Val"

A princípio, o documentário “Val” (disponível no Amazon Prime Vídeo) parece apenas um registro sobre a carreira cinematográfica do ator Val Kilmer. Entretanto, depois de alguns minutos descobrimos que é algo além: uma história de superação, de aceitação e de redenção.

Nas confissões gravadas ao longo de muitos ano, a celebridade de Hollywood registra o que era (um ator muito bonito, bem-sucedido, saudável, casado, talentoso, sempre polêmico no set) e o que ele é (alguém que vive da glória de outrora, divorciado, sem voz própria devido ao câncer de garganta que conseguiu superar, que enfrenta novos impedimentos com uma mistura de humor, miséria e dignidade).

Val Kilmer revela que perdeu um de seus irmãos quando todos eram crianças: o menino se afogou em uma jacuzzi por causa de um ataque epiléptico. O ator confessa que sempre carregou consigo essa perda, essa dor.

Sua atuação após a cirurgia e a quimioterapia é exemplar; ele não quis se esconder, como fazem tantos astros quando adoecem, envelhecem ou se deterioram. Ao contrário: Val Kilmer, que desde criança registra sua vida pessoal e doméstica em fitas de vídeo caseiras, enfrenta a câmera destemidamente

Nós o vemos com o rosto já deformado, com uma cânula na garganta que transforma sua fala em uma voz metálica. Ele luta para respirar enquanto articula as palavras… mas também brinca com seus filhos, Jack e Mercedes, admitindo que, no passado, ele se comportou mal nas filmagens, que teve contratempos em sua carreira, que não houve apenas sucessos. Também o vemos chorar e desmoronar após a morte de sua mãe. 

Encontro com os fãs

O ator revela os altos e baixos da carreira. Sobretudo quando tinha que viajar para participar daquelas convenções de fãs e exibições públicas de seus filmes, onde autografava cartazes e fotografias. Ele revela: “Às vezes me sinto triste, deprimido e é muito difícil para mim viajar pelo país. Eu não pareço bem e estou vendendo meu passado, minha antiga carreira.”

Mas isso lhe permite, diz ele, conhecer seus fãs – fato que o consola. Em um desses lugares, a famosa Comic Con, ele tem que parar de dar autógrafos por um tempo porque está com dor de estômago. Ele pede para ser levado, vomita e depois volta para retomar a sessão de fotos e autógrafos.

Além daquelas passagens públicas e também íntimas, onde o vemos brincar com o filho ou até mesmo se fantasiar de super-herói mascarado para zombar de sua própria atuação em “Batman Eternamente”, os cinéfilos curtem o passeio de anedotas e cenas que ele oferece de seus filmes mais famosos, que o tornaram um ator sólido e um astro de blockbusters, como “Top Secret”, “Top Gun” e “The Doors”.

“Rezar tem sido meu tratamento contra o câncer”

Outro ponto importante do documentário é quando Vaal Kilmer nos conta sobre sua obsessão pelo escritor Mark Twain. Por dez anos ele escreveu um roteiro sobre sua vida e a de Mary Baker Eddy, fundadora da Igreja da Ciência Cristã. Um daqueles projetos muito difíceis de sair do papel.

Desse projeto impossível surgiu “Cinema Twain”, um monólogo para o palco que fez bastante sucesso. Quando Val Kilmer ia encenar a peça em Nashville, perdeu a voz, foi internado com urgência e, “com tratamento e orações”, conseguiu se recuperar. “Rezar tem sido o meu tratamento”[contra o câncer], disse ele a repórteres enquanto promovia o documentário.

“Val” narra a vida do ator até mais ou menos 2020. Mas sabemos o que acontece a seguir: em 2022 ele participa de “Top Gun: Maverick”, repetindo seu famoso papel como piloto Iceman.

Enfim, este documentário nos faz ver com outros olhos um ator que renasce de suas cinzas.

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