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Direto do Vaticano: Papa pede orações por sua “peregrinação de paz” ao Cazaquistão

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papież Franciszek przesłał kondolencje po śmierci Elżbiety II

ALESSIA GIULIANI / ipa-agency.ne/Press Association/East News

I. Media - publicado em 12/09/22

Boletim Direto do Vaticano de 12 de setembro de 2022
  1. Papa pede que católicos o acompanhem em oração em sua “peregrinação de paz” ao Cazaquistão
  2. Francisco apela aos cientistas para “desarmar a ciência” face ao risco de “guerra atómica”
  3. Monsenhor Luciano Russo nomeado chefe da Terceira Seção da Secretaria de Estado

1Papa pede que católicos o acompanhem em oração em sua “peregrinação de paz” ao Cazaquistão

Por Anna Kurian – Dois dias antes da sua partida para o Cazaquistão na terça-feira, o Papa Francisco pediu à multidão na Praça de São Pedro “para acompanhar com a oração esta peregrinação de paz”.

Da Praça de São Pedro, após a oração mariana, Francisco falou da sua iminente viagem a este país da Ásia Central, de 13 a 15 de Setembro, para participar no VII Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais. Disse que esperava encontrar muitos representantes religiosos, “e dialogar entre irmãos, animados pelo desejo comum de paz, pelo qual o nosso mundo está sedento”.

2% de católicos

O chefe da Igreja Católica enviou então as suas saudações “a todos os participantes, às autoridades, às comunidades cristãs e a toda a população deste país tão grande”. Agradeceu-lhes também os preparativos e o trabalho realizado para a sua visita.

Durante estes três dias, o Papa Francisco permanecerá em Nursultan, a capital do Cazaquistão. Para além do congresso inter-religioso, celebrará uma missa com os fiéis católicos, que representam cerca de 2% da população, e encontrar-se-á com os líderes do país, bem como com o clero e as pessoas consagradas.


2Francisco apela aos cientistas para “desarmar a ciência” face ao risco de “guerra atómica”

Por Anna Kurian – “Desarmar a ciência” e rejeitar a pesquisa destinada “a fins letais”. Este foi o apelo do Papa Francisco aos cientistas do mundo, feito perante os membros da Academia Pontifícia das Ciências, que ele recebeu no Vaticano a 10 de Setembro.

Durante a audiência, o Papa de 85 anos voltou a expressar a sua preocupação com a terceira guerra mundial em curso, “fragmentada” e mesmo “total”. Preocupado com o risco de uma “guerra atómica”, que “deveria ter sido evitada há muito tempo”.

Construir uma força de paz

O Papa esperava então que os cientistas de todo o mundo se unissem para “constituir uma força de paz”. Para o chefe da Igreja Católica, os “resultados positivos da ciência no século XXI” dependerão da capacidade dos cientistas de procurar “a verdade” e “o que é justo, nobre, bom e belo”.

Ao dirigir-se aos pesquisadores reunidos sob o tema “Ciência básica para o desenvolvimento humano, paz e saúde planetária”, o Papa elogiou o trabalho da Academia em vários campos, incluindo a luta contra a fome, a preservação dos oceanos e a bioeconomia.

Mencionou particularmente a luta contra a escravidão, o trabalho forçado, a prostituição e o tráfico de órgãos, “crimes contra a humanidade” que andam “de mãos dadas com a pobreza” e que são perpetrados “também nas nossas cidades”. E afirmar que “o corpo humano nunca pode ser objeto de comércio, nem total nem parcialmente”.

Dar respostas às questões da humanidade

Sublinhando a “paixão” da Igreja pela investigação científica, o Papa apelou a uma visão interdisciplinar que inclua a teologia, a fim de “dar respostas às questões últimas da humanidade”.

Durante a audiência, o Papa desejou uma feliz reforma ao Arcebispo Marcelo Sánchez Sorondo, que deixou o seu cargo de Chanceler da Academia após 22 anos de serviço em Abril de 2022, e que acaba de celebrar o seu 80º aniversário. O pontífice agradeceu ao seu sucessor, o Cardeal Peter Turkson, por ter aceito a posição. Fundada em 1603, a Academia Pontifícia das Ciências tem 80 acadêmicos nomeados pelo Papa.


3Monsenhor Luciano Russo nomeado chefe da Terceira Seção da Secretaria de Estado

Por Anna Kurian: O Papa Francisco nomeou Mons. Luciano Russo como Secretário para as Relações Pontifícias na Secretaria de Estado, informou o Gabinete de Imprensa da Santa Sé a 10 de Setembro. O italiano de 59 anos, que até agora foi Núncio Apostólico no Uruguai, irá chefiar a administração encarregada do “pessoal diplomático da Santa Sé”.

Nascido em 1963, na Campânia, Luciano Russo entrou, ainda jovem, no seminário menor de Parete, tendo depois passado pelo seminário da diocese de Aversa. Ordenado em 1988, entrou no serviço diplomático da Santa Sé em 1993, aos 30 anos de idade.

Durante a sua carreira, Luciano Russo trabalhou nas representações diplomáticas papais da Papua Nova Guiné, Honduras, Síria, Brasil, Países Baixos, Estados Unidos e Bulgária. Em Janeiro de 2012, foi nomeado Núncio Apostólico pelo Papa Bento XVI e elevado ao episcopado. A sua primeira missão, em Ruanda, foi anunciada pouco depois, no mesmo ano.

Em 2016, foi nomeado Núncio Apostólico na Tunísia e Argélia pelo Papa Francisco. A 26 de Agosto de 2020, o pontífice argentino confiou-lhe a chefia da nunciatura no Panamá, nomeando-o depois núncio no Uruguai a 18 de Dezembro de 2021. Para além do italiano, fala francês, inglês e espanhol.

A terceira Seção da Secretaria de Estado, que ele presidirá, foi criada pelo Papa Francisco a 21 de Novembro de 2017, para além da Seção para os Assuntos Gerais, e da Secão para as Relações com os Estados. Mons. Russo sucede o prelado polonês Jan Romeo Pawleski neste cargo. Será assistido por Mons. Mauricio Rueda, que é Subsecretário da Terceira Secção desde Dezembro de 2020.

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Tags:
DiálogoDireto do VaticanoOraçãoPapa Francisco
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